Chegava a ser engraçado até. Desviava o olhar pra tentar não embaraçar o dia e acabava me perdendo nas luzes da cozinha. Olhava para a escada vazia e procurava um pouco de paz. Daquelas que a gente cria durante as quartas-feiras, sabe? Mas, volta e meia eu surtava. E surtava de saudade.
Eram dias em que a preguiça se tornava um ponto de parada obrigatória. Algo meio paranoico De certo que até o meu gato circulava por aí. Aquela bola de pelo estava com mais sorte que meus caminhos rabiscados. Cinco dias se passaram desde as férias. Nada de novo e sem previsões. A bagagem era pesada. Uma mala desbotada da vovó.
Me joguei no edredom. O clima não ajudava nas decisões e muito menos nas leituras. A tua ausência causava o meu caos. Não tinha chá. Era estanho toda aquela fadigava imaginária. Os pensamentos turbulentos me torturavam algumas vezes. Não sei, e mesmo sabendo, procurava não entender. Sem horários estabelecidos eu decidi ficar. Buscava algum tipo de confiança pra não perder o costume.
Era um tipo de impacto qualquer. Nem as estrelas sabiam. Um segredo de Estado, sabia? Segurava a língua. Me arrepiava nas tentativas falhas de ajustar as esperanças. Nenhum sinal da tua esperteza. Muito menos da tua sabedoria.
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Até o próximo!
Por muitas vezes, me sinto exatamente assim...
ResponderExcluirAbraço!
http://constantesevariaveis.blogspot.com.br/
Olá, Matheus, como vai? Conheci o projeto através do blog Escritos Lisérgicos e adorei, estou participando. Tentei segui-lo mas está dando erro, tentarei na próxima visita. Adorei seu texto! Um abraço!
ResponderExcluirwww.haicaiepoemas.blogspot.com.br
Gostei do jeito que você escreve! Ah, e que layout lindo, einh? Fica com Deus.
ResponderExcluirhttp://fenix-es.blogspot.com.br/